quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mongólia precisa de missionários com urgência

 
Na Mongólia, país que recentemente saiu do comunismo e está vivendo um processo de desenvolvimento muito rápido, a necessidade de Jesus é gritante.

A partir do século XIII, o povo mongol teve uma história de glória, sobre tudo com seu grande líder Gengis Khan, cujos bustos, estátuas e referências estão em toda parte, até na moeda e no nome do aeroporto. Aquele glorioso passado também teve sua oportunidade de conhecer o verdadeiro Deus. Conta-se que há mais ou menos 700 anos, Kublai Khan (neto de Gengis Khan), através de Marco Polo, pediu ao Papa que enviasse 100 missionários para ensiná-los a fé cristã, mas eles nunca chegaram aqui. Apenas dois responderam ao apelo, mas não chegaram à Mongólia. O imperador então convocou os monges budistas e esses responderam o seu apelo.

Como resultado disto, o budismo se tornou a principal religião do país. Além dela, o xamanismo também é praticado, com cultos aos elementos da natureza e práticas de curandeirismo. As duas religiões se mesclam. Os cristãos são poucos e o sincretismo pode ser sentido em algumas igrejas. Há alguns missionários trabalhando, mas muitos têm voltado pelas condições difíceis no país, sejam climáticas ou políticas. O governo tem endurecido as leis para obtenção de vistos e vários obreiros têm saído do país por falta de renovação de seus documentos. Além disso, é muito difícil registrar uma igreja na Mongólia.

Há necessidade de missionários para a Mongólia

O país necessita de missionários que levem o amor de Cristo através de projetos sociais que ajudem idosos e crianças; projetos que envolvam geração de emprego e renda; evangelização de vilas no interior do país; treinamento de liderança local etc. Há liberdade religiosa, mas não se pode entrar com visto de missionário; daí a importância de profissionais que queiram investir suas vidas nesse inóspito mas necessitado país. “A falta de amor é uma marca nos relacionamentos humanos. Só mesmo o verdadeiro amor de Jesus poderá mudar a história da Mongólia”, afirma pastor Marcos Peres, coordenador de missionários da JMM.

Perfil de missionários para o país

Devem conhecer bem o inglês e estar dispostos a aprender uma língua complexa, com caracteres cirílicos e com sons inexistentes na língua portuguesa; resistir a um frio de até -40ºC em determinadas épocas do ano e a poluição na capital, por causa de usinas com chaminés abertas o dia todo; a resistência de um povo que não tem uma cosmovisão cristã; perfil profissional, que alie o trabalho missionário com algum projeto empresarial ou social; casal sem filhos ou com filhos bem pequenos, visto que o investimento é para toda uma vida.

Fonte: Junta de Missões Mundiais

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